Uma das rotas pioneiras conecta o centro de Aracaju à cidade vizinha de Barra dos Coqueiros, em Sergipe. O trajeto, que antes poderia levar até uma hora por terra, agora é percorrido em cerca de 30 minutos pelo ar, com operação diária e capacidade de até 280 entregas por dia.
Essa mudança representa um avanço significativo para o setor de entregas rápidas, especialmente em áreas onde o trânsito ou barreiras geográficas dificultam o transporte convencional.
Como funcionam as entregas por drones
Os drones utilizados nas operações comerciais no Brasil foram projetados para voar a até 60 metros de altitude e alcançar velocidades de aproximadamente 50 km/h, transportando até 5 kg por viagem.
Equipados com sistemas de navegação via GPS, sensores de segurança e paraquedas de emergência, eles também suportam condições climáticas moderadas, incluindo ventos de até 55 km/h e chuvas leves — permitindo que as entregas ocorram de forma previsível e segura.
Na prática, os drones realizam a parte aérea do trajeto, reduzindo os deslocamentos mais demorados ou ineficientes. A chamada “última milha” — do ponto de pouso até a porta do cliente — continua sendo feita por um entregador, combinando tecnologia e mão de obra humana de maneira inteligente.
Novo marco regulatório no Brasil
Um dos maiores obstáculos para a expansão dessa tecnologia sempre foi a regulamentação. Até pouco tempo atrás, operações sobre áreas com circulação de pessoas eram extremamente restritas. Isso começou a mudar em 2025, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu a primeira autorização permanente para voos comerciais urbanos, permitindo entregas regulares por drones.
Essa decisão representa um marco regulatório importante: abre caminho para que mais empresas e operadores possam criar rotas semelhantes em diferentes cidades, acelerando a expansão da logística aérea de baixa altitude no país.
Logística híbrida: o modelo que deve prevalecer
Ao contrário do que muitos imaginam, os drones não devem substituir completamente os entregadores tradicionais. A tendência no Brasil — e no mundo — é a adoção de modelos híbridos, em que a tecnologia cuida dos trechos mais lentos, caros ou ineficientes, enquanto a etapa final continua com profissionais humanos.
Esse modelo:
Reduz o tempo total de entrega,
Aumenta a produtividade dos entregadores,
Diminui custos logísticos operacionais,
E contribui para menor emissão de poluentes, já que os drones são elétricos.
Além disso, trajetos sobre obstáculos naturais, como rios ou áreas de difícil acesso, tornam-se muito mais viáveis com o uso da rota aérea.
O que vem pela frente
A operação autorizada em Sergipe é considerada um projeto pioneiro com escala comercial real, mas está longe de ser a última. A tendência é que, nos próximos anos, novas rotas sejam implementadas em diferentes cidades, principalmente em regiões metropolitanas com alto volume de pedidos ou desafios de mobilidade.
Especialistas do setor logístico estimam que:
- Curto prazo (até 2027): expansão de rotas regionais e condominiais em áreas controladas;
- Médio prazo (2028–2030): consolidação de rotas aéreas sobre áreas urbanas com regulamentação mais ampla;
- Longo prazo (2030+): integração dos drones à malha logística urbana, com centros de distribuição e “drone ports” estrategicamente instalados.
Desafios ainda no radar
Apesar do avanço, há desafios importantes a serem superados antes que os drones se tornem parte cotidiana da logística brasileira:
Segurança: risco de interferências e crimes em algumas regiões do país;
Infraestrutura urbana: necessidade de áreas de pouso e corredores aéreos bem definidos;
Clima: limitações em dias de chuva intensa ou ventos fortes;
Regulamentação ampliada: a autorização ainda é restrita a rotas específicas e não cobre todo o território nacional.
Autel Titan: robustez para entregas reais
Com a novidade, cresce a demanda por equipamentos realmente preparados para operações comerciais — e o Titan, da nossa parceira Autel Robotics, foi criado exatamente para isso.
Projetado para logística profissional, o Titan combina alta capacidade de carga, longo alcance e segurança operacional avançada, tornando-se ideal para empresas que desejam estruturar rotas aéreas de entrega.
Principais destaques
Capacidade de carga: até 10 kg
Autonomia: cerca de 60 min de voo
Alcance: até 50 km em condições ideais
Resistência: estrutura IP55, preparada para chuva e ventos fortes
Segurança: sensores 720°, radar milimétrico e paraquedas de emergência
Com o dobro da capacidade dos drones usados nas rotas atuais, o Titan é perfeito para operações urbanas, regionais ou de difícil acesso, conectando hubs logísticos e agilizando entregas em larga escala.
Na Aerion, parceira oficial da Autel no Brasil, o Titan pode ser consultado por encomenda.
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